Acolhimento e foco no bem-estar de nossos residentes

O tratamento terapêutico aqui no RSC traz resultados significativos para os hóspedes, o que tranquiliza os familiares também

Por Alessandra Seidenberger

Quanto vale a saúde emocional das nossas mães, pais, avós…Não tem preço, você concorda?

Por essa razão, as Instituições de Longa Permanência Para Idosos (ILPIs) têm um grande desafio de levar conforto e oferecer escuta ativa a seus residentes e familiares que, muitas vezes, ficam inseguros e até aflitos no momento da decisão por uma moradia especializada. Nós, do Residencial Santa Cruz (RSC), temos o compromisso de cuidar e de atender o idoso integralmente. Um dos nossos objetivos é proporcionar momentos agradáveis de entretenimento e atividades que eles próprios tenham prazer em desempenhar. De que maneira?

Nossa equipe multidisciplinar conta com profissionais que, além do diagnóstico analítico dos residentes, faz o resgate das memórias afetivas de cada um deles para estabelecer a continuidade da rotina que eles tinham em suas casas, respeitando alguns limites e condições físicas. As famílias fazem parte deste processo para que o acolhimento no RSC seja o melhor possível e, desta forma, possa garantir tranquilidade a todos.

O bem-estar dos moradores passa pelo lazer ofertado a eles para que haja uma participação, não somente ocupacional, mas de resgate da identidade. “Toda vez que um idoso chega a uma instituição, fica muito restrito ao cronograma de atividades propostas. Nós compreendemos que é necessário esse tipo de organização, que é muito adequada, mas também precisamos direcionar o olhar para essa pessoa na sua subjetividade, isto é, como ela se expressou e se manifestou ao longo de sua vida”, explica Bruno Leonel M. de Abreu, psicólogo do RSC.

Através da arte e de produções artesanais e intelectuais, é feito um levantamento do histórico de vida dos residentes para saber quais atividades fazem sentido para eles. “Se é uma pessoa que gostava de dançar ou de fazer artesanato, por exemplo, vamos tentar aproximar essas atividades dela”, conclui Bruno.

Há ainda aqueles que sempre tiveram vontade de produzir algo, mas nunca tiveram oportunidade, então esta avaliação da equipe do Residencial promove engajamento e é mais assertiva para oferecer o que pode ser prazeroso para os moradores.

Por falar sobre o que pode ser prazeroso e, aproveitando que fevereiro é o mês do Carnaval, nossa equipe colocou todo mundo para curtir e brincar, como mostram as imagens captadas, que demonstram o afeto com os residentes.

É nessa linha de pensamento e abordagem, com o objetivo de produzir momentos de lazer e entretenimento, que nossos profissionais estão voltados. “Em 2018/2019 (antes da pandemia) nós fazíamos passeios culturais. Temos a intenção de retomar esses momentos e estamos avaliando se é possível viabilizar. Nossa preocupação é que eles possam ocupar lugares, não somente culturais, mas locais onde eles tenham oportunidade de contato com o mundo externo”, explica o psicólogo.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR E A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA

Bruno explica que todo o trabalho do RSC é feito em equipe, cujas áreas se complementam. Por meio da terapia ocupacional e da fisioterapia, que desenvolvem atividades em grupo, vão emergindo questões emocionais muito importantes, que podem ser elaboradas no atendimento individual, através da psicoterapia. “As demandas e as necessidades que cada idoso nos coloca – seja uma questão de histórico de vida ou até mesmo existencial, e as perdas de uma maneira geral – precisam desse espaço de expressão para que eles possam elaborar essas questões. E muitos deles, quando chegam no residencial, nunca tiveram a experiência de passar por uma terapia”, explica Bruno.

Os familiares contribuem muito nas avaliações, no sentido de relatar aos profissionais que vão cuidar deste idoso, quem foi esta pessoa no passado, esta mãe, pai, tio, tia, enfim, quem foi esta pessoa no seu núcleo familiar para que seja possível avaliar as relações e os vínculos formados ao longo da vida. “Existem famílias que formam vínculos muito significativos e que optam pela institucionalização porque a demanda nos cuidados com esta faixa etária é multifatorial”, explica Bruno.

Uma das geriatras do RSC, doutora Andrea de Oliveira Alves, explica que a admissão no residencial é um momento mais delicado por conta da adaptação, tanto do idoso como de seus familiares. “O atendimento humanizado é importante em diversas fases da hospedagem do idoso, principalmente quando ele entra, para aliar a expectativa da família, no sentido de entender o momento atual. Em fases de evolução de uma doença, de uma piora clínica, o suporte que é dado aqui no residencial é importante, tanto para o idoso quanto para a família”, explica a geriatra.

Histórias bem-sucedidas

Geni Shimizu, 82 anos, foi para o residencial pouco antes de ser submetida a uma cirurgia neurológica. Foi por conta deste procedimento que a família decidiu pela moradia de longa permanência, já que havia necessidade de muitos cuidados médicos. Funcionária pública aposentada da Secretaria da Fazenda, dona Geni, que morava sozinha e sempre foi independente, começou a apresentar perda de memória, não estava se alimentando adequadamente, e se mostrava bastante ansiosa na fase pré-operatória.

Foi então que o trabalho da psicologia no RSC entrou para levar mais conforto a ela. “Minha tia teve uma criação tradicional, é uma pessoa mais carente e tem dificuldade de interagir, mas tem muita confiança em mim”, explica a educadora e sobrinha Ana Paula Shimizu Bardichi, com quem dona Geni tem um vínculo muito forte. “Comecei a notar sinais de depressão, mas ela sempre foi resistente à terapia. Não sabíamos como tocar no assunto, mas quando minha tia me questionava a respeito, eu perguntava: não é bom conversar com o Bruno? Ao que ela me respondia: é ótimo!”, relata Ana Paula.

“Conversar com o psicólogo” foi o que preparou dona Geni emocionalmente para enfrentar a cirurgia, o pós-operatório de quase duas semanas, e abriu caminho para que ela concordasse com o acompanhamento terapêutico. Durante o período em que a residente esteve internada no hospital, Ana Paula recebia vários contatos do psicólogo, que pôde acompanhar à distância a evolução da recuperação de sua tia, antes que ela retornasse para o RSC. “Minha tia ficava feliz quando eu passava os recados do Bruno para ela”, diz.

Maria Teresinha Falcão Ledo, 90 anos, uma das primeiras hóspedes do RSC, sempre resistiu à terapia, o que é comum a esta faixa etária. Por apresentar sintomas de depressão e ansiedade há muitos anos, a família fazia algumas tentativas, mas ela recusava. No RSC, após a constatação de que seria necessário um acompanhamento, foi sugerida a terapia. “Minha mãe aceitou, o que é uma coisa inédita, então foi fundamental essa possibilidade. Eles dão um suporte impressionante no residencial, não somente para as questões emocionais, mas também com relação à oferta de atividades. Se minha mãe ficasse dentro de casa, não sei como ela estaria”, conclui Fernanda Falcão L. Moreno. As imagens comprovam o efeito!

“Nós precisamos criar condições para que o idoso consiga enfrentar a adversidade e não paralise diante de um sintoma emocional”. Bruno Leonel M. de Abreu

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