Demência de Alzheimer

Doença de Alzheimer ou Demência de Alzheimer, falar sobre todas as questões clínicas da doença isto provavelmente daria muito mais que apenas um parágrafo. Vamos dizer de forma resumida que a patologia de Demência de Alzheimer é como se retirassem de nossas vidas tudo que se compõe a mesma, ou seja, nossas histórias e memórias de dias que passamos juntos aos nossos familiares e aos nossos entes queridos.

Caracterizada por ser uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, a doença de Alzheimer não tem cura, mas pode ser tratada a fim de amenizar os sintomas, estes por sua vez como desorientação em tempo e espaço, perda de memória recente, apatia e delírios, em fases mais avançadas o paciente evoluiu com comportamento agressivo, alucinações, dificuldade na fala e na alimentação. Além disso, pode não reconhecer mais os familiares e tornar-se totalmente dependente para as atividades básicas de vida diária.

Algumas causas podem ser evidenciadas a partir dos 65 anos de idade, porém em uma pequena porcentagem já existem causas de Doença de Alzheimer de maneira precoce em pacientes com 50 anos. As causas da doença não são totalmente conhecidas e alguns estudos citam fatores importantes para o desenvolvimento da doença, como: pré-disposição genética, escolaridade, hipertensão, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral (AVC) prévio, colesterol aumentado e idade avançada.

O diagnóstico é clínico é baseado através da avaliação global do idoso que se inicia com (história de vida, clínica, familiar, idade, escolaridade), teste cognitivo (mini exame do estado mental, teste do relógio, teste de fluência verbal), e posteriormente por meio de exames laboratoriais (hemograma completo, hormônios tireoidianos, enzimas hepáticas) e de imagem (tomografia, ressonância magnética).

Até o momento, não existe cura para a Doença de Alzheimer. Porém com o avanço da medicina e com uso de medicamentos avançados que controlam os sinais e sintomas da doenças como anticolinesteraso, antipsicóticos e ansiolíticos, são amenizados os sinais e sintomas da patologia, gerando assim uma sobrevida com qualidade de vida aos pacientes acometidos com a doença. Juntamente com a equipe multiprofissional é realizado medidas não farmacológicas através de  estimulação cognitiva, estimulação social, estimulação física, organização do ambiente e tratamentos específicos para problemas específicos. A cada etapa da doença, profissionais especializados podem ser indicados para minimizar problemas e orientar a família, com o objetivo de favorecer a superação de perdas e enfrentar o processo de adoecimento, mantendo a qualidade de contato e relacionamento.

Prevenção é baseada em seu estilo de vida, o mesmo necessita ser saudável o mais cedo possível, mantendo assim, uma saúde que além de prevenir a doença de Alzheimer possa prevenir também outras patologias associadas.

Estimular o cérebro: mantenha o cérebro ativo aprendendo algo novo, um idioma, um instrumento, palavras cruzadas, etc. A leitura também é um ótimo hábito para o cérebro reter informações, treinando várias funções;

Exercitar-se: 30 minutos de atividade física de três a cinco vezes por semana. Para esta faixa etária recomenda-se a prática de natação, caminhada ou até mesmo subir escadas em vez de ir de elevador;

Ter uma alimentação saudável e balanceada: vegetais, peixes e frutas têm ótimos nutrientes para o cérebro, assim como óleos vegetais ricos em Ômega 3;

Controlar o diabetes e a pressão arterial: os dois problemas são comuns nesta faixa etária e podem aumentar o risco de Alzheimer e de outros tipos de demência em até 50%;

Referências Bibliográficas: https://bvsms.saude.gov.br/alzheimer-eu-nao-esqueco-e-tema-do-dia-mundial-da-doenca-de-alzheimer

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